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No século XVII, começou a ocorrer a criação de gado e o desenvolvimento da agropecuária em uma pequena propriedade pertencente a Manoel Negrão. A agropecuária teria se desenvolvido devido à fertilidade dos solos daquela região. Em 1877, assim como ocorreu no Brasil, aquele local foi atingido pela chamada "Grande Seca de 1877-78", que causou mais de um milhão de mortes, além de uma grande epidemia de cólera. Em meados do século XIX, foi construída uma pequena capela em devoção à São Sebastião, em um terreno com área de aproximadamente 980 m², doado pelos senhores José Miguel da Silva, João Antonio da Silva e outras famílias que o habitavam. No início do século XX (1905), foi sendo construída, ao lado pequena capela, uma capela maior, pelo senhor Joaquim Jerônimo da Silva, sob licença do Tertuliano Fernandes, vigário da paróquia de Pau dos Ferros. Com a passar, a nova capela passou por algumas reformas, com a construção de uma das torres em 1921, o altar e as arcadas maiores em 1938 e a sacristia em 1949. O progresso do povoado, na época pertencente ao município de Pau dos Ferros, desde a construção da capela, ocorreu de forma lenta. Segundo o historiador Alberto Mendes de Freitas, na década de 1950, a população do local era de apenas 273 moradores, que habitavam 71 residências, sendo 46 de alvenaria e 25 de taipa. Em 21 de dezembro de 1953, a lei estadual n° 55 elevou o povoado à categoria de distrito, subordinado a Pau dos Ferros. Finalmente, em 20 de março de 1963, a lei estadual n° 2833 altera o distrito de "Joaquim Correia" para "Encanto" e, ao mesmo tempo, desmembra aquele distrito do município de Pau dos Ferros e o torna novo município do estado do Rio Grande do Norte. Uma das versões sobre o nome "Encanto" faz referência a um tipo de formação de rochosa, o "Pico do Encanto", que cerca o município.
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